Categorias 19/10/2025
O que o consumidor de decoração busca em 2025
Entendendo o novo perfil do consumidor de decoração e suas expectativas para o setor
Um novo consumidor, mais conectado e consciente
O consumidor de decoração em 2025 é, sem dúvida, muito diferente daquele de alguns anos atrás. Ele é hiperconectado, informado e exigente, participando ativamente de todas as etapas da jornada de compra — desde a pesquisa online até a decisão final no ponto de venda. Mais do que adquirir produtos, ele busca experiências significativas e propósitos claros.
Cada item de décor, portanto, precisa transmitir identidade, conforto e, ao mesmo tempo, refletir valores pessoais como sustentabilidade, funcionalidade e equilíbrio estético. Além disso, a digitalização consolidou um comportamento híbrido: o consumidor compara preços, avalia opiniões e visualiza ambientes nas redes sociais antes mesmo de visitar uma loja física.
Consequentemente, ele espera uma experiência de compra fluida, com integração total entre o ambiente online e o offline. Ou seja, o cliente quer que o clique e o toque conversem entre si — sem barreiras, ruídos ou desencontros na comunicação.
A estética emocional e o consumo de propósito
Se antes a decoração era vista apenas como um complemento visual, hoje ela se transformou em uma extensão da personalidade. O consumidor de decoração atual busca ambientes que acolham, que transmitam calma, conforto e equilíbrio emocional. Essa tendência, conhecida como “wellness décor”, valoriza cores suaves, texturas naturais, iluminação amena e produtos que despertem sensação de bem-estar.
Além disso, cresce rapidamente a preocupação com o impacto ambiental das escolhas de consumo. O novo cliente valoriza marcas que adotam práticas responsáveis — seja utilizando materiais recicláveis, processos produtivos conscientes ou produtos de alta durabilidade.
Dessa forma, o setor de decoração passa a incorporar soluções mais sustentáveis, como toalhas reutilizáveis, capachos duráveis, pisos vinílicos ecológicos e coleções atemporais. Assim, o consumidor sente que está fazendo uma compra que, além de bonita, é também ética e inteligente.
O poder da personalização
Outro aspecto que caracteriza o comportamento de 2025 é o desejo crescente por exclusividade. O cliente não quer mais seguir padrões prontos; ele deseja produtos que expressem sua individualidade. Por isso, linhas com estampas diferenciadas, edições limitadas e combinações personalizáveis estão em alta no décor contemporâneo.
Para lojistas e representantes, isso significa uma oportunidade estratégica: oferecer mixes coordenados, kits de mesa prontos e soluções modulares que unam praticidade e estilo. Dessa forma, é possível atender à necessidade de agilidade na compra sem abrir mão da autenticidade que o cliente tanto valoriza.
Além disso, ao permitir que o consumidor participe do processo criativo — escolhendo combinações, cores e estampas —, a marca reforça o sentimento de pertencimento e exclusividade, aumentando o engajamento e a fidelização.
A influência das redes sociais e do “visual que vende”
Atualmente, as redes sociais desempenham papel fundamental no comportamento de compra. Plataformas como Instagram, Pinterest e TikTok são, antes de tudo, grandes vitrines de inspiração. O consumidor pesquisa, compara e salva referências visuais antes de decidir o que comprar.
Por isso, é essencial que lojistas e representantes invistam em imagens padronizadas, bem iluminadas e com ambientações reais. Afinal, o cliente de 2025 não quer apenas ver o produto — ele quer imaginar como aquele item vai transformar o ambiente em que vive.
Consequentemente, marcas que apostam em storytelling visual, mostrando seus produtos em contextos reais e inspiradores, conseguem transmitir profissionalismo e gerar desejo. Assim, o apelo estético deixa de ser apenas um diferencial e passa a ser uma ferramenta de conversão.
Além disso, a coerência entre canais — loja física, marketplace e redes sociais — torna-se indispensável. Quando o cliente percebe que tudo está alinhado, sente mais confiança e tende a comprar novamente.

A busca por praticidade e funcionalidade
Em um cenário em que o tempo é cada vez mais escasso, o consumidor prioriza produtos que simplificam a rotina. Dessa forma, materiais de fácil limpeza, superfícies impermeáveis e soluções multifuncionais tornam-se protagonistas.
Nesse contexto, toalhas de vinil, capachos antiderrapantes e passadeiras impermeáveis ganham espaço. Eles combinam estética e praticidade, oferecendo durabilidade e manutenção simples — atributos que, além de agradar o cliente, reduzem o índice de devoluções e aumentam o giro no ponto de venda.
Para o lojista, portanto, é estratégico destacar esses diferenciais na exposição e na comunicação. Assim, a narrativa de venda deixa de ser puramente visual e passa a enfatizar o valor funcional do produto, o que amplia a percepção de custo-benefício.
O papel dos representantes e das lojas
Mais do que nunca, representantes e lojistas atuam como consultores de estilo e comportamento. O papel deles vai além da venda: é orientar, inspirar e oferecer soluções completas.
Dessa forma, compreender as tendências de consumo e o perfil do novo cliente é essencial. Treinar equipes para identificar o que motiva o comprador — seja o conforto, a praticidade ou a sustentabilidade — torna o atendimento mais assertivo e gera conexões de longo prazo.
Além disso, o pós-venda ganha destaque. O consumidor de hoje valoriza marcas que permanecem presentes após a compra, oferecendo suporte, dicas e conteúdos inspiradores. Assim, ele se sente parte de uma comunidade, e não apenas um número na planilha.
Conclusão: o cliente do décor é múltiplo e exigente
Em síntese, o consumidor de decoração em 2025 é movido por emoção, propósito e estética funcional. Ele busca produtos que contem histórias, despertem sensações e se conectem a valores pessoais.
Para lojistas e representantes, compreender essas transformações é um passo decisivo. Ao unir tendência, propósito e conveniência, é possível transformar a experiência de compra em algo memorável.
Portanto, mais do que vender objetos, o setor de décor vende emoções e identidade. E, consequentemente, quem entende essa lógica conquista não apenas clientes, mas verdadeiros admiradores da marca — pessoas que se identificam, se inspiram e se tornam promotoras espontâneas do que a empresa representa.